Vem aí onda de calor e tempo muito seco: até quando?
Nos últimos dias assistimos à consolidação do tempo muito quente e seco na nossa geografia. Em pleno verão, este imenso calor não dá sinais de abrandamento. Até quando vai estar assim? Confira a previsão aqui, connosco!
O tempo quente e seco instalou-se na nossa latitude e não revela sinais de enfraquecimento. As temperaturas têm estado elevadas, deixando transparecer evidente anomalia térmica positiva, com valores muito acima dos habituais na cartografia nacional.
Apesar disso, o interior Norte e Centro foram fustigados pela ocorrência de aguaceiros rápidos, e acompanhados de trovoada seca. Pouca precipitação, muito granizo e um belíssimo mas perigoso espetáculo natural de relâmpagos e trovões.
Até quando vai durar a onda de calor?
O calor colossal que vai permanecer em Portugal continental ao longo dos próximos dias deve-se ao anticiclone situado a oeste do país, e à injecção de ar quente e seco oriundo do Norte de África. Os termómetros têm, em muitas regiões, registado valores entre 10 ºC a 14 ºC acima do normal.
Numa altura em que a pandemia continua a ameaçar a nossa saúde, há que ter cuidados redobrados não só com o risco de contração de covid-19, como também com o risco de exposição solar e à radiação UV (mais forte entre as 11h e as 17h). Lembre-se de colocar a máscara e aplicar o protetor solar caso se dirija à praia.
A onda de calor vai estar em vigência, segundo as informações oficiais, até à próxima sexta-feira dia 17. Durante o fim de semana, os valores térmicos baixam para valores normais do que é esperado para um mês de julho em Portugal. Prevê-se 36 ºC de máxima para o distrito do Porto, de 34 ºC para o de Lisboa, de 41 ºC para o de Santarém, de 31 ºC para o de Faro, e de 33 ºC para o de Bragança. Convém destacar também o enorme perigo derivado de potenciais incêndios florestais durante esta onda de calor.
Têm sido inúmeros os fogos que deflagraram nas últimas semanas no nosso país, como aquele que infelizmente retirou a vida ao bombeiro que nobremente combateu as chamas na serra da Lousã, distrito de Coimbra. O risco de incêndio florestal, com as temperaturas a persistirem com valores muito altos durante vários dias consecutivos, é muito maior. O ar seco e abafado, os ventos a soprar moderado a forte, ora de Nordeste ora de Noroeste e os próprios contornos geográficos dos locais tornam estes potenciais desastres, eventos muito difíceis de gerir. Apelamos ao cuidado com as queimadas!