Tempo para os próximos dias: Portugal à mercê de uma “montanha-russa” térmica e de uma forte nortada

Nos próximos dias prevê-se uma “montanha-russa” térmica em Portugal continental, bem como a continuidade da nortada intensa tipicamente estival. O que poderá acontecer depois? Eis a previsão do tempo!

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Espera-se que quarta, 26 de julho, seja o dia mais quente da semana em Portugal continental. Saiba onde fará mais calor e a previsão das temperaturas máximas.

Esta terça-feira (25) deu continuidade ao panorama meteorológico de estabilidade em Portugal continental. Houve alguma nebulosidade matinal no Norte e Centro do país, mas entretanto o céu limpou e mantém-se firme o padrão soalheiro, ou com ausência de nuvens, para as próximas horas. Além disto, ocorreu uma ligeira subida das temperaturas, em particular das máximas.

Castelo Branco, Beja e Faro alcançaram os 32 ºC de temperatura máxima e a mínima situou-se abaixo dos 10 ºC na capital distrital do Nordeste Transmontano (Bragança 9 ºC). A nortada continua fraca a moderada, pontualmente intensa, sobretudo durante a tarde, com o vento a surgir maioritariamente de Noroeste, por vezes de Norte ou Oeste. Açores e Madeira registaram tempo nublado, com chuviscos ou chuva fraca e vento do quadrante Norte.

O calor intensifica nas próximas 24 horas: eis a previsão das temperaturas máximas para quarta, 26 de julho

O tempo vai ficar mais quente nas próximas 24 horas. Ainda que não exista previsão de valores anómalos ou fora do normal para quarta-feira, 26 de julho, é um facto que a temperatura do ar vai registar uma subida de norte a sul de Portugal. Não se prevê calor excessivo, sem ser o calor tipicamente normal de verão e o céu prevê-se totalmente limpo de norte a sul da nossa geografia continental para amanhã.

As regiões habitualmente mais quentes do país irão registar pontualmente temperatura máxima ligeiramente acima do patamar dos 35 ºC, como Évora e Beja, mas, mesmo estes valores não são nada de extraordinário, o que são excelentes notícias.

Nas horas de maior calor (11:00 às 16:00) há apenas que ter o cuidado de não ficar muito tempo exposto ao sol, para evitar insolações, queimaduras, de beber muita água para se manter hidratado e de colocar protetor solar, além da procura por locais arejados, frescos e com sombra. Para além da continuidade da nortada - que uma vez mais registará períodos de maior intensidade durante a tarde, com o vento a atingir rajadas de até 55 km/h na faixa costeira a norte do Cabo de Sines e nas terras altas - , o calor vai intensificar.

Além das capitais de distrito alentejanas acima mencionadas, prevê-se temperatura máxima de 27 ºC no Porto e em Faro, de 30 ºC em Braga e em Lisboa e 33 ºC em Coimbra. Ponta Delgada (Açores) e Funchal (Madeira), cidades insulares e com um clima anual muito mais ameno e com reduzidíssima amplitude térmica diária registarão somente 24 ºC de temperatura máxima.

Até agora este verão de 2023 está a ser incomparavelmente mais fresco e com temperaturas dentro da média do que o de 2022, marcado por uma acutilante e severa onda de calor em julho.

Quinta-feira: nova descida das temperaturas, mais nuvens e possibilidade de chuviscos e trovoada

Além da provável descida da temperatura - que confirma a “montanha-russa” térmica por nós realçada - quinta-feira (27) deverá registar um panorama ligeiramente distinto do dia que lhe precede. No Porto e em Lisboa a temperatura máxima poderá baixar até 5 ºC de um dia (quarta, 26) para o outro (quinta, 27). De novo, a nortada irá manter-se, fraca a moderada, surgindo pontualmente forte e com mais frequência durante os períodos vespertinos - isto é, de tarde.

O céu voltará a ser povoado por nuvens até ao fim da manhã, com a nebulosidade a poder persistir durante um grande parte do dia a norte do Mondego. Não se descarta a queda de chuviscos ou chuva fraca associada à passagem de uma pequena depressão isolada em altitude que irá, nas horas anteriores, circular nas redondezas da Madeira.

Além disto, existe uma probabilidade muito reduzida de trovoadas bastante isoladas e dispersas no interior das Regiões Norte e Centro (Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda), pelo que apesar desta possibilidade, podem nem chegar a concretizar-se. Ainda assim, o risco mantém-se. Apesar de tudo isto, em grande parte do país predominará o tempo estável.