Tempo da próxima semana em Portugal: "disparo" das temperaturas nos primeiros dias de agosto? Saiba onde fará mais calor
O mês de agosto vai arrancar com temperaturas mais elevadas do que o habitual em grande parte de Portugal continental. Também existe possibilidade de chuva e de um aumento da ventania. Saiba aqui onde fará mais calor!
O tempo fresco - com temperaturas geralmente dentro ou abaixo da média - que fomos vivendo este mês está prestes a mudar. Portugal continental escapou praticamente “ileso” ao calor extremo que atormentou a Europa meridional e mediterrânea durante vários dias de julho - exceto pontualmente quando o Algarve e algumas áreas do Alentejo registaram valores a rondar os 40 ºC.
Dentro de poucos dias, e a coincidir com o arranque de agosto (um dos meses por excelência para ir de férias e ao qual está associado o calor de verão, o mar e a praia), a massa de ar relativamente fresca que tem estado a ocupar o território de Portugal continental será substituída por outra bastante mais quente. Na verdade, já iremos começar a sentir os seus efeitos neste último fim de semana de julho (sábado 29 e domingo 30).
Assim, prevê-se que as temperaturas durante a próxima semana sejam superiores ao habitual de norte a sul de Portugal, correspondendo à previsão que avançámos em primeira mão sobre a canícula 2023 há mais de duas semanas!
Fará mais calor em todo o país, algo bem evidenciado pelos mapas meteorológicos semanais da nossa confiança que revelam uma anomalia térmica positiva de até 3 ºC, isto é, são esperadas temperaturas até 3 ºC acima dos valores climatológicos de referência. Apesar do calor intenso, a previsão não contempla valores demasiados excessivos.
Além do Continente, os Arquipélagos dos Açores e da Madeira também podem vir a registar uma anomalia de temperatura na mesma medida (até 3 ºC acima da média). A única exceção à escala nacional poderia ser a Região Norte, mas não na sua totalidade. As temperaturas deverão registar valores dentro do normal no Minho (Viana do Castelo, Braga), Vila Real e parte do distrito de Bragança.
Temperaturas iguais ou superiores a 35 ºC em várias regiões, pontualmente nos 40 ºC
É certo que está prevista uma anomalia térmica positiva para a próxima semana (31 julho a 06 de agosto). Ainda assim, o céu estará muito nublado ou parcialmente nublado nos primeiros dias da semana no litoral de Portugal, o que contribuirá para amenizar as temperaturas, para além do papel desempenhado pela nortada estival.
As regiões do interior, em particular a Beira Baixa, o Alentejo e o distrito de Santarém, e além destas - o Sotavento Algarvio - poderão registar já desde princípios da semana temperaturas máximas a rondar os 36/37/38 ºC, podendo aumentar no resto da semana para valores próximos aos 40 ºC, apesar de possíveis descidas térmicas num ou noutro dia.
O primeiro fim de semana de agosto (05 e 06) poderá representar o período mais quente da próxima semana, mas a incerteza permanece elevada. Algumas noites da próxima semana podem vir a ser tropicais nalgumas regiões do país - quando a temperatura mínima é igual ou superior a 20 ºC.
E em relação à chuva, o que esperar?
Quanto à precipitação, não se descarta a sua ocorrência em meados da próxima semana, mas a incerteza é ainda bastante elevada quanto a este cenário. Os primeiros indícios apontam para a possibilidade de chuva fraca ou chuviscos nalguns pontos do Noroeste de Portugal continental, possivelmente na quinta-feira, 3 de agosto.
Contudo, faltam demasiados dias para confirmar este panorama pelo que a previsão pode sofrer alterações. Nos Açores o mapa "denuncia" valores normais de precipitação e na Madeira poderá chover mais do que o normal (até 10 mm acima da média).
Além das temperaturas elevadas e da intensificação do calor, com dias em geral estáveis, secos e soalheiros - por vezes com períodos de maior nebulosidade, sobretudo no litoral Norte e Centro -, o vento de Norte ou Noroeste (a nortada), terá tendência a soprar com ainda mais intensidade. Em suma, a primeira semana de agosto (31 Julho - 06 Agosto) poderá caracterizar-se não só por um aumento do calor e das temperaturas, como também por um vento mais forte.