Pós-Páscoa 2025: tréguas na chuva e temperaturas até 28 ºC. Eis o que esperar do tempo em Portugal para a próxima semana

O tempo em Portugal nesta Páscoa 2025 está a ser instável, chuvoso e frio devido a vários sistemas frontais e ao ar polar. Mas na semana pós-Páscoa prevê-se uma mudança radical nas condições meteorológicas. Saiba a previsão completa!
Após um Sábado de Aleluia (19) muito chuvoso, frio e instável, com queda de granizo, neve, vento forte e agitação marítima, principalmente nas Regiões Norte e Centro de Portugal continental, espera-se um ligeiro desagravamento do estado do tempo no nosso país no Domingo de Páscoa, 20 de abril.
Os mapas de referência da Meteored sugerem que a partir da tarde de amanhã (20) o tempo ficará geralmente mais estável no nosso país, especialmente nas regiões localizadas a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.
A chuva ainda persistirá na Segunda-feira de Pascoela, 21 de abril
Para a próxima segunda-feira, 21 de abril (Pascoela), o céu deverá continuar a apresentar-se geralmente muito nublado, com tendência a uma diminuição da nebulosidade no período vespertino. É expectável a ocorrência de períodos de chuva devido à passagem de uma frente de fraca a moderada atividade, sobretudo nas regiões Norte e Centro, sendo tendencialmente mais concentrada nos distritos situados a oeste da Barreira de Condensação (Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e setores ocidentais de Vila Real e Viseu).

O vento na próxima segunda-feira (21) soprará fraco a moderado do quadrante Oeste e, de um modo geral, espera-se uma ligeira subida das temperaturas máximas. Para o dia seguinte, terça-feira (22), finalmente ocorrerá uma estabilização considerável das condições meteorológicas graças à subida em latitude de uma região anticiclónica até às imediações do nosso país. Haverá ainda períodos de céu muito nublado, mas com a nebulosidade a diminuir a partir da tarde.
Mesmo assim, não se exclui a possibilidade de aguaceiros fracos e muito dispersos, novamente mais prováveis no Norte e Centro de Portugal continental. O vento mudará ligeiramente de direção, passando a soprar com intensidade fraca a moderada de Noroeste, pontualmente forte nas terras altas e, a partir da tarde, nas regiões do litoral a sul do Cabo Carvoeiro. Adicionalmente, espera-se ainda nevoeiro matinal nalguns locais.

Quanto à próxima quarta-feira, 23 de abril, o céu apresentar-se-á geralmente pouco nublado, apesar de temporariamente poder surgir muito nublado no Norte e Centro. Vislumbra-se a perspetiva remota de aguaceiros fracos no litoral das Regiões Norte e Centro até ao início da tarde, mas é um cenário que ainda terá de ser confirmado nos próximos dias.
O vento voltará a soprar novamente de Noroeste, fraco a moderado, sendo pontualmente forte nas zonas montanhosas de maior altitude e em locais da faixa costeira ocidental. Adicionalmente, estima-se a formação de nevoeiro no período da manhã nalguns locais. As temperaturas máximas, neste dia, deverão voltar a subir ligeiramente.
A presença do anticiclone e a influência de massas de ar mais amenas serão responsáveis por este gradual aquecimento do tempo no nosso país na semana pós-Páscoa 2025.
Quinta-feira, 24 de abril, com previsão de temperaturas até 28 ºC. Saiba onde fará mais calor
Na próxima semana o tempo em Portugal ficará tendencialmente mais estável. De acordo com a atual cartografia sinóptica - e porque o prazo da previsão não permite ir mais além em termos temporais - quinta-feira (24) será o dia mais quente no período pós-pascal.

Os mapas revelam que, para as regiões situadas a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela, as temperaturas máximas oscilarão geralmente entre 23 e 28 ºC. As zonas mais quentes serão, o Sotavento Algarvio (Alcoutim - Faro), o Baixo Alentejo e Vale do Guadiana (Mértola - Beja) e algumas zonas dos vales do Tejo e do Sado.
Poderá persistir alguma nebulosidade no Norte e no Centro na próxima quinta-feira (24), sobretudo na parte da manhã, daí que também as temperaturas previstas para as regiões setentrionais e centrais (entre 14 e 24 ºC) sejam inferiores às temperaturas previstas para as regiões situadas a sul da principal cordilheira que secciona diagonalmente o nosso país.