Picadas de insetos: Oh, que chatice!
O verão chegou mas os insetos também! Uma picada de inseto pode ser simplesmente incómoda ou tornar-se um caso clínico. Saiba como prevenir-se em caso de picada, que repelentes utilizar e os cuidados a ter para evitar futuras comichões.
Os insetos, por muito pequenos e pouco engenhosos que sejam, são muito capazes de nos conseguir incomodar.Uma picada só… e ganhamos direito a uma incómoda comichão, nos casos mais graves podemos mesmo chegar a ter uma reação alérgica severa. Normalmente, para a maioria de nós, o resultado é simples: uma picada é apenas sinónimo de inchaço e prurido.
Como tratar as picadas
Em casos excecionais, as reações alérgicas às picadas são por vezes graves e até potencialmente fatais. Nem sempre é possível recorrer à prevenção mas existem exames que nos podem ajudar a conhecer as nossas alergias. Quando perante uma situação destas, a pessoa deve ter consigo um kit de emergência, específico para tratar a sua picada, caso a alergia se desenvolva.
No caso de uma picada, a pessoa pode começar a sentir uma reação local extensa, quando os sinais inflamatórios, a vermelhidão e o inchaço, se estendem por uma área superior a 10 cm de diâmetro, o melhor mesmo é procurar rapidamente cuidados médicos.As abelhas, vespas, mosquitos, moscas, pulgas e percevejos podem provocar reacções, geralmente locais, resultantes da mordedura e não da picada. Por norma, a reação local regride espontaneamente. Mesmo assim, se aplicarmos compressas frias ou gelo, o que ajuda logo reduzir o inchaço.
Tomando anti-histamínicos orais para aliviar a comichão e a aplicação de corticóides locais ou orais durante 3 a 5 dias ajuda a reduzir os sinais inflamatórios.
Aprenda a evitar picadas
Para evitar ficar na mira dos insetos há quem use velas, incensos e aromatizadores que resulta no “desnortear” de alguns insetos, diminuindo o risco de picada. Não oferecem contudo, uma proteção tão eficiente contra as picadas quanto os repelentes que se aplicam sobre a própria pele.
Os repelentes naturais, que podem basear-se em determinadas ervas, em frutas cítricas como o limão, em óleos como os de citronela, coco ou até soja, são soluções que o ser humano tem utilizado ao longo de séculos. Podem ser eficazes, mas à falta de soluções, muitas vezes basta termos algum cuidado.
É aqui que entra a questão do clima: em lugares quentes e húmidos, os insetos e respetivas picadas proliferam; mas evitar usar luzes à noite em áreas abertas também evita o aparecimento destes “amigos desagradáveis”.
Para os alérgicos
De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia, na maioria dos casos os insetos picam quando se sentem em perigo, tornam-se mais agressivos durante o verão por causa dos cheiros intensos ou perfumados. Assim, recomendamos que:
- Nunca ande descalço, especialmente em relvados.
- Evitar perfumes ou cosméticos com cheiros ativos em meio rural ou no campo.
- Evitar locais onde existem estes insetos: árvores de fruto, troncos caídos - onde as vespas costumam construir os ninhos.
- Usar capacete e luvas para andar de bicicleta ou motociclo.
- Evitar movimentos bruscos quando abelhas ou vespas se aproximam (não enxotar). Se for atacado, proteger a cara com os braços ou com uma peça de vestuário.
- Ter cuidado ao praticar desportos ao ar livre, porque o suor atrai estes insetos.
- Ter cuidado ao fazer jardinagem: manter os braços, cabeça e corpo o mais cobertos possível.