O incrível design do super arranha-céus de 1700 metros de altura que se erguerá em Tóquio em 2045
A estrutura do arranha-céus, com 1 700 metros de altura, poderá acolher mais de 50 000 habitantes e terá um design hexagonal, uma das formas mais resistentes ao vento, na baía de Tóquio.
O Burj Khalifa, originalmente conhecido como Burj Dubai, é o arranha-céus mais alto do mundo, construído e realizado em apenas cinco anos. O edifício, situado no Dubai e que se tornou um símbolo desta cidade futurista, tem o nome do Emir de Abu Dhabi Khalifa bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos de 2004 a 2022.
É um dos edifícios mais colossais criados pelo Homem. Mas o recorde do arranha-céus mais alto do mundo pode estar em risco. De facto, existe um projeto de construção de um super arranha-céus, com 1.700 metros de altura, que deverá estar concluído em 2045, na cidade de Tóquio.
Este arranha-céus, uma vez construído, ultrapassará o Burj Khalifa em altura (pelo menos o dobro), tornando-se o novo arranha-céus mais alto do mundo.
O que prevê o projeto?
A empresa americana Kohn Pedersen Fox Associates anunciou que, até 2045, poderá estar concluída a construção daquele que será o arranha-céus mais alto do mundo, com 1.700 metros de altura. O edifício em questão chamar-se-á Sky Mile Tower e faz parte do grande projeto Next Tokyo.
Na baía da capital japonesa, está planeada não só a construção da Sky Mile, mas também de uma cidade-em-cidade, tudo orientado para a capacidade de adaptação às alterações climáticas.
Foram precisamente as consequências da subida do nível do mar ou da grande atividade sísmica que caracterizam a costa japonesa que levaram este grupo de designers a desenvolver um mega projeto para melhorar a baía face a estas catástrofes naturais.
A Sky Mile Tower e um novo bairro futurista orientado para o trânsito, pronto a mudar a face da metrópole japonesa.
Características deste super arranha-céus
O arranha-céus, com 1 700 metros de altura, poderá acolher mais de 50 000 habitantes e terá um design hexagonal, uma das formas mais resistentes ao vento, que nunca falta na baía de Tóquio. Também com vista ao verão, a época dos tufões.
Está prevista a construção de seis módulos interligados, formando vãos cónicos, capazes de resistir até aos ventos mais fortes. A cada 320 metros haverá terraços e, em geral, o edifício será equipado com todas as comodidades comuns, incluindo lojas, restaurantes, hotéis, bibliotecas, ginásios e clínicas.
O desafio de otimizar a utilização da energia
O complexo concebido para otimizar cada utilização de energia poderá reutilizar o excesso de calor de uma parte do edifício para qualquer outra parte em défice, contando assim com uma verdadeira eficiência na utilização dos recursos.
Além disso, no interior do edifício, a água será recolhida centralmente, tratada e armazenada em todos os níveis da torre, e a distribuição será efetuada por gravidade, eliminando a necessidade de a bombear do solo para cima.