Encontrada a maior serpente do mundo na floresta da Amazónia
Foi descoberta uma serpente na floresta da Amazónia ao qual os cientistas acreditam que pertence à espécie Anaconda Verde do Norte. Saiba mais aqui!
O professor Freek Vonk, do programa Vida Selvagem descobriu, na floresta da Amazónia, uma Anaconda Verde do Norte, considerada a maior a maior serpente do mundo, com 8 metros de comprimentos e 200 kg.
Apesar da sua robustez, uma vez que tinha a cabeça do tamanho da cabeça de um ser humano, o professor, de 40 anos, não teve medo de se aproximar da serpente. O investigador holandês é visto a nadar ao lado da enorme anaconda em imagens incríveis partilhadas no seu Instagram pessoal.
Freek Vonk.
Atualmente, apenas se conhece uma espécie de Anaconda Verde na Amazónia, também conhecida como Anaconda Gigante.
As anacondas verdes da Venezuela, Suriname e Guiana Francesa, localizadas na parte norte da América do Sul, parecem distintas. Apesar da semelhança inicial, há uma diferença genética de 5,5% entre as duas, o que é uma diferença significativa.
Eunectes akayima, ou a Anaconda Verde do Norte, é o nome latino que os investigadores deram a esta nova espécie. No entanto, a nova espécie já se encontra ameaçada, segundo os investigadores, apesar de ter sido descoberta recentemente.
Desaparecimento da floresta da Amazónia até 2050
Mais de metade da floresta da Amazónia desapareceu. Fatores ligados às alterações climáticas, como a desflorestação e o aquecimento global, são algumas das causas.
Contudo de acordo com o investigador, após a análise de dados relativos ao stress hídrico, que podem colapsar o sistema, 10% da Amazónia é muito suscetível de se tornar um ecossistema degradado, com uma cobertura arbórea reduzida ou pastagens.
Além disso, até 2050, outros 47% da floresta, na sua maioria, áreas não cartografadas, e mais vulneráveis a secas extremas como a que estamos a viver atualmente, entrarão em colapso.
Os cientistas descobriram que a região está a tornar-se mais suscetível a secas significativas, incêndios florestais, aumento das temperaturas e desflorestação, mesmo nas áreas centrais e remotas do sistema.
Segundo os investigadores, o avanço de determinados limiares críticos, por vezes designados por pontos de rutura, pode conduzir a um "colapso florestal local, regional ou mesmo a nível do bioma" e ter um efeito dominó nas alterações climáticas a nível local.
Freek Vonk.
Segundo o ecologista Bernardo Flores, da Universidade de Santa Catarina, a floresta morrerá por si própria uma vez ultrapassado este ponto de rutura. Sendo que assim, perder-se-á o controlo sobre o comportamento do sistema.