Tempestade Bret ameaça a América Central!

Algumas ilhas das Caraíbas poderão sofrer o impacto da passagem de uma tempestade, nas próximas horas, situação que pode afetar o normal funcionamento de algumas atividades económicas. Fique a saber mais sobre o assunto, connosco!

Inundações.
Inundações causadas pelas chuvas fortes durante uma tempestade tropical, neste caso, no Estado norte-americano da Flórida.

Aquilo a que atualmente se designa de Tempestade Tropical Bret, teve o seu primeiro registo na nossa plataforma de previsão no dia 16 deste mês, passada sexta-feira, tendo-se formado na costa ocidental de África, ao largo da Guiné-Bissau, da Guiné e da Serra Leoa. Começou por ser um evento de pequena intensidade, com vento máximo sustentado na ordem dos 28 km/h e uma pressão atmosférica de 1012 mb.

Desde que há registos este é o primeiro junho em que são registadas duas tempestades no Atlântico, mais especificamente a Sul do Trópico de Câncer e a uma latitude a Este dos 60° O.

Na sua deslocação predominantemente de Este para Oeste, evoluiu para depressão tropical no dia 19 (segunda-feira), com os ventos a chegarem aos 56 km/h e a pressão atmosférica a descer para 1009 mb. No mesmo dia assumiu a designação de tempestade tropical, pois a velocidade do vento superou os 65 km/h e a pressão desceu ligeiramente para os 1008 mb.

Desde segunda-feira até hoje, a designação mantém-se, mas o Bret tem ganho força, estando praticamente com uma intensidade de furacão. Com vento máximo sustentado de aproximadamente 111 km/h e a pressão a atingir os 996 mb, este evento está a chegar às Caraíbas prevendo-se que afete um conjunto de ilhas conhecidas pela atividade turística, nomeadamente Trinidad e Tobago, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia, Barbados e as Ilhas Leeward (também conhecidas como Ilhas do Sotavento Britânicas).

Efeitos e evolução deste evento

A população das ilhas que compõem as Pequenas Antilhas (ou Antilhas Menores), nomeadamente a ilha de Santa Lúcia, Martinica e Dominica está sob aviso meteorológico relacionado com a passagem de uma tempestade tropical com uma intensidade equivalente a um furacão. Desta forma, a população deve tomar medidas de proteção face aos efeitos previstos.

Nestes territórios são esperados efeitos severos como inundações devido às chuvas intensas, ventos fortes, forte ondulação e inundações costeiras devido às marés de tempestade. Este evento vai continuar a deslocar-se para Oeste, sobre o Mar das Caraíbas, sendo que a previsão do nosso portal aponta para que no dia 25, domingo, a tempestade se dissipe quase totalmente, já numa área a Norte da Colômbia e a Nordeste do Panamá. Nessa altura será apenas uma depressão tropical, com vento máximo sustentado de 56 km/h e rajadas que podem chegar aos 74 km/h.

Em paralelo, algumas ilhas das Grandes Antilhas, no Norte do Mar das Caraíbas, como Porto Rico por exemplo, podem ser atingidas nesse período pelos efeitos de um outro evento, nomeado provisoriamente de Four (4) mas que eventualmente será denominado de Cindy, que se fará acompanhar de chuvas e ventos fortes. De salientar que esta sucessão de tempestades tropicais é mais comum num período mais avançado do verão, em agosto, por exemplo. Desde que há registos este é o primeiro junho em que são registadas duas tempestades no Atlântico, mais especificamente a Sul do Trópico de Câncer e a uma latitude a Este dos 60° O.