Segundo eclipse da Lua em 2018: não perca!
Para os mais desatentos, no final do mês teremos possibilidade de assistir a um eclipse lunar. Descubra o que provoca este fenómeno do Cosmos e quando é que pode assistir a este evento lunar no nosso país!
Com um total de quatro horas de duração, o eclipse da Lua no final do mês será um evento para contemplar no seu máximo esplendor. Sendo já de si um fenómeno espectacular e raro de se observar, este processo do Cosmos irá coincidir também com a próxima Lua de Sangue.
Deve estar a perguntar-se o que é uma Lua de Sangue. Pois bem, devido ao reflexo na atmosfera do planeta Terra dos raios provenientes da maior estrela do sistema Solar, a Lua vai assumir um tom avermelhado, revelando no firmamento um espetáculo merecedor de ser apreciado em vários pontos do globo, como na Europa, África, Médio Oriente e países da América Central. Noutros locais do planeta, como na América do Sul e na Austrália este eclipse lunar só poderá ser visto parcialmente.
Quando o vamos poder ver?
Prepare o seu calendário pois não vai querer perder a oportunidade de assistir ao segundo e último eclipse lunar de 2018. O primeiro aconteceu no final de Janeiro e agora, sete meses depois, poderá olhar para os céus a partir das 20h30 portuguesas do dia 27 de julho. Nesse momento começa o eclipse e a fase de eclipse total terá início a partir das 21h22 prolongando-se durante 1 hora e 43 minutos. Este evento lunar também terá a particularidade de ser o mais longo do século e a sua duração, mais longa do que o habitual, deve-se às posições relativas assumidas pelo Sol, pela Terra e pelo satélite natural.
O que é um eclipse lunar?
Se tem um ‘bichinho’ científico que lhe desperta a curiosidade sobre este fenómeno do cosmos, certamente quererá saber que um eclipse lunar ocorre quando a Lua é coberta pela sombra da Terra durante um curto período de tempo. Trata-se de um fenómeno ocasional que depende da posição do planeta em relação ao seu satélite natural.
O eclipse lunar acontece apenas com a Lua cheia, dado que é nesse momento em que ela está totalmente alinhada com a Terra relativamente ao Sol. Pode-se afirmar que este processo cósmico é relativamente raro, já que por força da inclinação de 5º da Lua em relação à órbita da Terra ao redor do Sol, a Lua está praticamente sempre acima ou abaixo da sombra da Terra.Assim, para que o eclipse se dê quando há Lua cheia, é necessário que o satélite natural da Terra esteja alinhado com a órbita eclíptica do planeta ao redor do sol, o que acaba por ser esporádico.