Portugal está a ganhar terreno na transição sustentável: os gases renováveis podem ser a resposta

A Floene, a maior distribuidora de gás em Portugal, afirma que a incorporação de gases renováveis, e não apenas a eletrificação, é a via mais económica para a descarbonização.

energias renováveis
A integração de gases renováveis pode levar a uma poupança de 2500 milhões de euros até 2050, em Portugal.

O Grupo Floene é o maior operador de rede de distribuição de gás em Portugal, através da participação e gestão direta de 9 Companhias Regionais de Distribuição de Gás (ORD), presentes em 106 municípios de todo o país. É, assim, responsável pela gestão da rede de distribuição de gás em média e baixa pressão, em regime de serviço público.

O biometano é apontado como a solução doméstica mais competitiva e benéfica para certas indústrias.

Com uma rede maioritariamente construída em polietileno (94%) e com uma idade média inferior a 16 anos, a Floene dispõe de uma das infraestruturas mais modernas e eficientes da Europa, o que lhe permite assegurar um abastecimento em total segurança e um serviço de qualidade, cumprindo todos os critérios estabelecidos pela ERSE e pela legislação específica do setor.

A importância do Grupo Floene num caminho para o baixo carbono

A Floene está também na vanguarda da descarbonização do consumo de energia e da transição energética, uma vez que está preparada para a distribuição de gases renováveis. A rede de polietileno permite o transporte de hidrogénio verde e de gases não fósseis, como o biometano.

Assim, a Floene afirma-se como um ator relevante na transição para uma economia de baixo carbono. O seu objetivo é crescer e criar valor de forma sustentável, contribuindo assim para o bem comum das comunidades com as novas energias do futuro.

Há pouco mais de um ano foi injetada a primeira molécula de hidrogénio verde na rede nacional

No dia 7 de março de 2023, no município do Seixal, aconteceu a injeção da primeira molécula de Hidrogénio Verde na rede nacional de gás natural, sendo este um dos principais passos para a descarbonização do país.

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Tendo em conta o cenário atual, relacionado com as alterações climáticas, surgem cada vez mais planos de adaptação por parte de vários países do mundo. Desta forma, o hidrogénio tem vindo a assumir cada vez mais o seu potencial como um vetor de energia verde e reforçando o seu posicionamento como alternativa aos combustíveis fósseis.

O biometano também é uma boa aposta

O biometano, é apontado como um recurso viável, seguro e económico para a descarbonização, sendo que o país poderá, assim, liderar na transição para uma economia sustentável.

O biometano é um gás renovável com composição semelhante ao gás natural que não exige mudanças nos equipamentos domésticos, permitindo uma poupança de 1400 milhões de euros para os consumidores. Para além disto, a substituição do gás natural por biometano e hidrogénio verde ajudará Portugal a atingir as metas de redução de CO2.

"A história repete-se. Agora, mais de 20 anos depois da energia renovável éolica e solar, é a vez dos gases renováveis."

Diogo da Silveira, Presidente do Conselho de Administração - Floene.

Esta transição para gases 100% renováveis, recorrendo à infraestrutura existente, economiza cerca de 1130 milhões de euros em investimentos. Segundo a Floene, o biometano deverá representar 9% do consumo de gás natural em 2030 e cerca de 60% em 2050.

Sendo assim, o uso combinado de eletricidade e gases renováveis pode gerar poupanças globais de cerca de 2500 milhões de euros, como já referimos, comparado com uma eletrificação completa. Esta abordagem reduz os investimentos necessários e diminui os custos para consumidores e empresas, melhorando a competitividade energética de Portugal.