Poluição crescente no continente europeu
O aumento da poluição na Europa, essencialmente em relação ao plástico, tem vindo a preocupar várias delegações e organizações não governamentais. Entretanto têm sido criadas diversas ações para fazer face a este problema. Saiba mais aqui!
Na Europa cerca de 80 a 85% do lixo gerado é feito de plástico. A cada ano que passa, aproximadamente 8 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos, sendo que muito deste plástico chega às nossas praias.
Se a tendência atual se mantiver, os nossos oceanos terão mais plástico do que peixe por volta de 2050. O plástico é um material resistente e persiste durante séculos nos locais onde é depositado, danificando desta forma o ambiente - terrestre, marinho e aéreo - fazendo com que os seus habitats naturais sejam afetados. Há ainda uma preocupação crescente face aos micro e nano-plásticos, que podem trazer impactos negativos à saúde dos animais e dos seres humanos.
Formas de combate à poluição
A Agência Ambiental Europeia Marine Litter Watch (2014) concebeu uma App (aplicação) de forma a que as pessoas possam criar comunidades para assim recolherem os resíduos, principalmente das praias, de modo voluntário. Acedendo ao site desta agência é possível ver o número de itens que foram retirados até ao momento e o número de eventos que já foram realizados.
Há 10 resíduos que são mais comummente encontrados nos locais onde têm sido feitas estas recolhas, que vão do mais encontrado ao menos: as pontas de cigarro e filtros, pedaços de plástico, pedaços de poliéster, fragmentos de vidro ou cerâmica, copos de plástico, cotonetes, sacos de compras, sacos de batatas fritas, pedaços de cordas e garrafas.
Esta ação está a ter lugar em quatro mares: até ao momento no Mar Mediterrâneo, no Mar Negro, no Mar Báltico e no nordeste do Oceano Atlântico. Mais de 80 delegações europeias, assim como representantes e centros de informação das Nações Unidas, já confirmaram eventos de limpeza ao longo do globo desde a Bélgica, Burundi, Fiji, Cabo Verde ao Quirguistão, junto com organizações locais e escolas.
O secretário geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu aos líderes mundiais que comparecessem à Cimeira da Ação Climática realizada no dia 23 de setembro, em Nova Iorque, com planos concretos e realistas, de forma a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em cerca de 45% durante a próxima década, e tentar chegar às zero emissões por volta de 2050.