Pode estar à vista o primeiro ciclone da temporada no Pacífico Central
Numa época que se prevê intensa, chega até nós a informação de que pode estar a formar-se um evento na América Central. Fique a saber mais sobre este assunto, connosco!
As previsões avançadas pelos especialistas da Meteored apontam para uma temporada de furacões extremamente intensa, que poderá afetar essencialmente a América Central e parte da América do Norte. Com o início oficial marcado para dia 1 de junho, a temporada poderá até iniciar-se mais cedo, já que as previsões apontam para a ocorrência de um evento nos próximos dias.
A evolução do El Niño e da La Niña, conjugados com as temperaturas anormalmente elevadas das águas oceânicas, podem fazer com que o ano de 2024 possa ser histórico, tanto em número de eventos como na intensidade dos mesmos. Até ao final de novembro espera-se que tanto no Atlântico como no Pacífico os ciclones e os furacões não deem tréguas.
Neste caso, a área que poderá ser afetada situa-se aproximadamente entre os 10ºN e os 15ºN de latitude e entre os 93ºO e os 107ºO de longitude, ou seja, a costa Sul do México e a costa Oeste de países da América Central como a Guatemala, El Salvador e as Honduras.
Probabilidade de ocorrência e cuidados a ter
Neste momento já se encontram na latitude indicada, dois sistemas de baixas pressões, ambos com uma pressão de 1008 mb. Os dados mais atualizados indicam uma probabilidade acima dos 30% de se desenvolver um ciclone nos próximos 7 dias. Estes dois centros poderão juntar-se a partir de hoje ou de amanhã, numa área a cerca de 160 km a sul da Baía de Tehuantepec, nos estados mexicanos de Oaxaca e Chiapas.
Espera-se que ao longo da semana e no fim de semana, o sistema de baixas pressões se movimente no sentido Oés-Noroeste, mantendo-se paralelo à linha de costa do Sul do México. Naquela região, este poderá ser o primeiro grande evento da época, com potencial para criar um rasto de destruição que pode implicar a perda de vidas humanas.
Apesar das áreas da América Central e do Norte que são mais afetadas por estes eventos estarem já habituadas à ocorrência destas situações, nunca é demais sensibilizar a população para o que pode acontecer numa situação destas. A população deve proteger-se, utilizando abrigos públicos ou refugiando-se em zonas seguras, devendo acima de tudo seguir as indicações das autoridades de segurança.
As populações, os bens e os serviços devem ser protegidos da forma mais eficaz possível, de maneira a garantir o apoio principalmente aos mais desfavorecidos. Devem ser criados planos de emergência que permitam o socorro rápido da população mais vulnerável. É difícil que as comunidades sejam apanhadas de surpresa, desprevenidas, mas a sensibilização deve ser um caminho a ser tido em conta.