"Montanha-russa" térmica, poeiras e chuva: saiba quando e em que regiões de Portugal são mais prováveis estes fenómenos
Nos próximos dias Portugal vai registar algumas novidades meteorológicas. Da "montanha-russa" nas temperaturas à ocorrência de chuva e à entrada de poeiras, eis as regiões do país mais expostas às mudanças no estado do tempo.
A escassos 11 dias do início do outono climatológico, o estado do tempo em Portugal continental mantém as características tipicamente estivais muito bem definidas - calor, ausência de precipitação e influência das altas pressões -, com o céu a apresentar-se geralmente pouco nublado ou limpo e com a presença dos ventos do quadrante Norte (nortada de moderada a forte intensidade, em particular na faixa costeira ocidental).
Além disto, também o litoral Norte e Centro vai registando nebulosidade baixa ou nevoeiros que normalmente persistem até final da manhã ou início da tarde.
Não obstante, entre hoje e domingo, registar-se-á uma “montanha-russa” das temperaturas. Para quinta-feira (22) prevê-se uma descida geral e acentuada, na sexta (23) uma pequena subida, no sábado (24) uma descida e no domingo (25), novamente uma subida das temperaturas. Esta será a tendência geral para a geografia do Continente.
É para o próximo sábado que se preveem as maiores novidades do tempo no Continente e na Madeira
E atenção, é para sábado, 24 de agosto, que os mapas de referência da Meteored preveem as maiores novidades do ponto de vista meteorológico.
Por um lado, espera-se chuva fraca e em pouca quantidade (precipitação do tipo frontal), mais provável no Noroeste, em especial no Minho (Viana do Castelo e Braga), mas também em zonas montanhosas do interior Norte (Vila Real e Bragança) e nalguns locais do Douro Litoral (cidades de Vila do Conde e Póvoa de Varzim - distrito do Porto).
Por outro, ocorrerá uma entrada residual de poeiras saarianas que tornará o céu ligeiramente mais turvo entre sexta (23) e sábado (24), em particular no Sotavento Algarvio (Faro) e nalgumas zonas do interior Alentejano (Portalegre, Évora e Beja).
Prevê-se que, para o arquipélago da Madeira, os restos de uma frente muito desagregada - a mesma que afetará o Norte de Portugal - gerem precipitação durante o fim de semana, certamente muito útil no combate ao incêndio que assola a “Pérola do Atlântico”.