México: vídeos do enorme buraco no solo que não pára de crescer
A angústia cresce devido ao afundamento do solo no estado de Puebla, México. Há cerca de uma semana que o buraco continua a crescer e já ultrapassa os 100 m.
No final de maio, um buraco de cerca de 5 metros de diâmetro apareceu de repente em terrenos agrícolas familiares, em Santa Maria Zacatepec, a cerca de 119 quilómetros da Cidade do México. Rapidamente começou a aumentar de tamanho e a encher-se de água, e em apenas 24 horas o seu diâmetro já atingia os 30 metros.
El día que el suelo se hundió en Puebla: un socavón ha sorprendido a Santa María Zacatepec y maravillado a los científicos
— EL PAÍS México (@elpaismexico) June 3, 2021
Escuchamos como un estruendo. Vimos cómo se movía la tierra y salía agua"
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Mas à medida que os dias passavam, a preocupação dos residentes locais ia aumentando já que o buraco não mostrava sinais de paragem. Na quinta-feira, o seu diâmetro excedia os 100 metros, segundo as imagens providenciadas por drones, e o terreno tinha sido vedado para evitar que os mais curiosos se aproximassem deste terreno muito instável.
Enorme socavón en Puebla de 100 metros de diámetro y 20 metros de profundidad.pic.twitter.com/1eu0rTQE9x
— rubeneus (@rubenanguiano) May 31, 2021
O buraco apareceu numa área onde existem apenas algumas pequenas e humildes casas de pessoas que trabalham nos campos. A poucos metros de distância estava a casa da família de Magdalena Xalamihua, que teve de ser evacuada por causa do perigo de colapso. "Ouvimos o que soou como um estrondo", disse Xalamihua ao jornal El País. "Pensávamos que eram foguetes, mas olhámos para a rua e vimos como a terra se movia e a água saía, que fazia como as ondas. Saímos a correr.
Apenas el domingo se dio a conocer la aparición de socavón en Santa María Zacatepec, Puebla, y que, hasta la mañana de este martes, ya tenía un diámetro de 80 metros.https://t.co/B4MChI7YWk
— @diario24horas (@diario24horas) June 2, 2021
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Geólogos, especialistas em hidrologia e técnicos de vários departamentos da administração do estado de Puebla e do governo mexicano continuam a estudar as causas da cratera, mas acreditam que se deve a um processo natural. "Pode ter havido um amolecimento da terra de cultivo e extração de aquíferos. E quando a pressão da água na camada superficial se tornou maior que a do solo, gerou uma variação de peso na crosta terrestre, que acabou por ceder", explicou a secretária do Meio Ambiente de Puebla, Beatriz Manrique. As autoridades estimam que o relatório de investigação demorará aproximadamente um mês.