Hoje celebra-se o Dia Internacional da Lua: a homenagem à primeira viagem do Homem ao único satélite natural da Terra
Hoje, 20 de julho, celebra-se o Dia Internacional da Lua, que corresponde ao dia da primeira aterragem realizada pelos humanos no nosso único satélite natural. Fique a saber mais aqui!
A Assembleia Geral declarou o dia 20 de julho o Dia Internacional da Lua, um dia internacional designado pelas Nações Unidas.
54 anos depois, este dia ainda é celebrado anualmente, no âmbito da primeira aterragem na Lua, a 20 de julho de 1969, como parte da missão lunar Apollo 11. Este ano com tema definido, a “Iniciação da Nova Jornada Lunar para a Humanidade”.
De acordo com a ONU este dia tem como objetivo consciencializar sobre a exploração e utilização sustentável da lua, assim como a necessidade de regulamentar as atividade lunares.
Porquê o Dia da Lua?
Segundo a NASA, durante milhares de anos, as civilizações humanas olhavam para o céu e questionavam a origem e os mistérios da Lua, o nosso único satélite natural. Os primeiros telescópios possibilitaram as observações terrestres e abriram as portas a um novo capitulo na nossa compreensão da Lua.
Quando surgiram as atividades espaciais, a Lua tornou-se o destino final de inúmeras missões, incluindo voos tripulados que trouxeram as primeiras pegadas humanas a outro lugar do universo.
Assim, à medida que os esforços da exploração da Lua continuam através de ambiciosos planos, esta celebração global servirá não só para recordar os êxitos do passado, mas também como testemunho anual dos esforços futuros.
Neil Armstrong e Edwin Buzz Aldrin foram os primeiros dos 12 humanos a caminhar sobre a Lua.
No total, 24 astronautas americanos fizeram a viagem da Terra à Lua entre 1968 e 1972, três dos quais fizeram a viagem da Terra à Lua duas vezes, como James Lovell (Apollo 8 e Apollo 13), John Young (Apollo 10 e Apollo 16) e Gene Cernan (Apollo 10 e Apollo 17).
Como é a Lua de perto?
De acordo com uma entrevista realizada em 2011 a Neil Armstrong, a cor da Lua varia consoante o ângulo do Sol: de castanho a cinzento, a negro como o carvão.
Durante o tempo que estiveram na Lua, cerca de 22 horas, para além do passeio inesquecível pelo único satélite natural da Terra, Neil Armstrong recolheu amostras de pedras e registou o momento através de fotografias.
Aldrin instalou um sismógrafo e vários instrumentos científicos, colocaram a bandeira norte-americana e uma placa em homenagem aos astronautas que os antecederam e que abriram caminho para que este dia acontecesse.
Michael Collins, o terceiro elemento da Apollo II, ficara a comandar a nave que os traria de volta a casa, via-os ao longe, enquanto descrevia órbitas à volta da Lua.