Furacão Helene poderá alcançar os Açores este fim-de-semana!
A previsão aponta para que ao longo dos próximos dias este fenómeno se vá desvanecendo e apareça sob a forma de depressão pós-tropical, com ventos mais fracos. Saiba também como se formam furacões.
O National Hurricane Center (NHC) prevê que o furacão Helene, atinja o arquipélago dos Açores este domingo, ainda que as previsões apontem para que o fenómeno apareça já sob a forma de depressão pós-tropical, ou seja, com ventos mais fracos. O furacão Helene, localizado ontem de manhã a 2530 quilómetros a sul-sudoeste dos Açores, pode vir a atingir o arquipélago no sábado ainda que com redução de intensidade e enquadrado já na categoria de tempestade tropical, de acordo com o IPMA.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o ciclone tem estado a mover-se para oeste-noroeste a 22 quilómetros por hora, devendo nos próximos dias a sua trajetória alterar-se para norte-noroeste. Assim, há a possibilidade de os Açores serem alvo desta tempestade ao final do dia de sábado. No entanto, ontem, a intensidade do furacão começou a desvanecer-se, prevendo-se que amanhã seja classificado como tempestade tropical.
Como se formam furacões?
O furacão é um fenómeno meteorológico relacionado com o tempo severo. Origina-se em regiões onde a temperatura superficial da água supera os 27 ºC. Aparecem em regiões onde a temperatura superficial da água ultrapassa os 27⁰C. A água quente do mar aquece o ar estimulando o aparecimento de um catalisador que leva à forma de um sistema denominado de cumulunimbus.
As correntes ascendentes de vento vão-se fortalecendo, as nuvens cumulunimbus absorvem progressivamente mais ar quente e húmido, e, cheias de humidade, aglomeram-se, formando um sistema de baixa pressão atmosférica com redemoinhos que rodam sobre o oceano – pistas da formação de um furacão.
Segundo a escala Saffir-Simpson, que possui 5 níveis entre os 119 até > 249 km/h, num primeiro momento, este sistema é reconhecido como depressão tropical quando os ventos sopram cerca de 50 km/h.
Depois, ganhando força progressivamente transforma-se numa tempestade tropical até que os ventos persistentes atinjam velocidades de 120 km/h , momento em que é classificado de furacão. No entanto, conforme vai avançando para áreas continentais, perde intensidade por causa do atrito fazendo com que os ventos enfraqueçam e se transforme em depressão tropical. Por fim, acaba por desaparecer.