Como manter a casa quente sem gastar uma fortuna? Descubra as melhores soluções
O contexto económico não está favorável a grandes despesas, quando se sabe que nesta altura do ano grande parte do orçamento é gasto na climatização da habitação. Fique a saber mais sobre como poupar neste capítulo, connosco!
O inverno deste ano ainda não nos mostrou frio intenso, mas ainda só estamos no início, há potencial para que nos próximos meses se intensifiquem as baixas temperaturas. Na verdade, é já a partir deste fim de semana que o território continental será brindado com um episódio de temperaturas típicas de inverno, pois é a partir de hoje que as mínimas vão rondar os 0ºC em vastas áreas do interior Norte, Centro e até no Sul.
Estes episódios de frio, como é comumente aceite, são prejudiciais para a saúde. Para além disso, sabe-se que o parque habitacional português não está, de forma geral, preparado para os extremos de temperatura (sejam altas ou baixas). Um dado curioso, recentemente apresentado na comunicação social, indica que apenas cerca de 35% das casas construídas nos últimos 10 anos em Portugal apresentam uma eficiência energética aceitável, para os padrões do séc. XXI.
Formas mais comuns de aquecer as casas
Tendo em conta que o frio está a chegar, é necessário despender algumas quantias para manter uma habitação com conforto térmico. Tudo depende, essencialmente do tipo de instalação que se tem em casa. Os aquecedores elétricos, a óleo ou a gás, as salamandras (a pellets ou a lenha, os recuperadores de calor (tanto a lenha como a pellets) ou as bombas de calor são as formas mais escolhidas pelos portugueses para aquecerem as suas casas.
Para além disso, também existem os sistemas de aquecimento central, a combustível (gasóleo) ou a biomassa (lenha), que consistem numa máquina que gera calor através da queima do combustível e o distribui pela casa através de um conjunto de radiadores. O denominador comum de quase todas as formas é a eletricidade. Apenas as salamandras a lenha, sem ventilação, não necessitam de energia elétrica para funcionar.
Com os preços do gás e da energia elétrica cada vez mais elevados é fácil ceder à tentação de comprometer o conforto pessoal de forma a poupar nas faturas. Há, contudo, formas consideradas económicas de manter a casa a uma temperatura minimamente agradável, sem que as faturas energéticas ultrapassem o orçamento familiar.
Sistemas económicos e boas práticas
O sistema que é considerado mais económico para aquecer uma sala ou um quarto são as bombas de calor. A maioria dos equipamentos de ar condicionado já têm esta função que representa um custo médio por hora de utilização na ordem dos 0,20€. Tem, contudo, uma desvantagem: a instalação é dispendiosa, sendo um investimento que não cabe na carteira de todos os portugueses.
Todas outras alternativas acima apresentadas representam um gasto por hora muito superior. Os radiadores a óleo, os elétricos, bem como os que utilizam lâmpadas de halogéneo são mais gastadores. A exceção, nalguns casos, serão os equipamentos que queimam biomassa, principalmente para as famílias que dispõem de reservas de lenha.
Uma boa prática passa por investir, aquando da construção, em isolamentos térmicos de qualidade. O acréscimo do preço inicial é depois diluído nas faturas energéticas bem mais simpáticas. Apostar em isolamentos competentes, tanto nas paredes, como nos telhados e na caixilharia pode reduzir as perdas de calor e assim ajudar reduzir as despesas com faturas de eletricidade e gás, ao longo dos anos.