Calendário astronómico de 2022: os eventos que não pode perder!
O ano de 2022 reserva-nos uma panóplia de espetaculares eventos astronómicos que não pode perder! Serão várias as chuvas de meteoros, eclipses solares e lunares, superluas e os não menos fascinantes alinhamentos de planetas. Confira a lista!
O ano de 2022 tem reservado um conjunto de espetáculos astronómicos muito variado, desde “chuvas de estrelas” e eclipses, a alinhamento de planetas e superluas. Não perca a oportunidade de desfrutar de um ano prolífico para a Astronomia e aponte as datas dos principais eventos astronómicos de 2022!
Eclipses solares
Este ano vão ocorrer 2 eclipses solares parciais (quando a Lua cobre apenas uma parte do Sol): o primeiro será a 30 de abril e o segundo a 25 de outubro. O eclipse de abril será visível em quase todo o sudeste do Oceano Pacífico e no sul da América do Sul, especialmente no Chile e na Argentina, logo a seguir ao nascer do sol.
O segundo eclipse parcial do Sol a ocorrer em outubro será visível em partes da Gronelândia, Islândia, em partes da Rússia e do Cazaquistão e grande parte da Europa (exceto Portugal e sul e oeste de Espanha), norte de África e no Médio Oriente.
Dez chuvas de meteoros
- Quadrântidas: a primeira chuva de meteoros do ano, com pico na madrugada do dia 4, foi vista por observadores no hemisfério norte;
- Líridas: ativa de 15 a 29 de abril, com pico entre os dias 21 e 22; terá 15 meteoros por hora;
- Eta Aquáridas: ativa de 15 de abril a 27 de maio, com pico entre 4 e 5 de maio e cerca de 20 a 40 meteoros por hora. É a chuva de meteoros mais perfeita em termos de observação noturna para os entusiastas do hemisfério sul.
- Tau Herculídeos: potencialmente ativa entre 19 de maio e 19 de junho, com pico a 9 de junho. Esta chuva de meteoros é predominantemente de fraca atividade.
- Delta Aquáridas: ativa de 18 de julho a 21 de agosto, com pico entre 29 e 30 de julho. São uma chuva de estrelas pouco intensa, mas de longa duração.
- Perseidas: é uma das mais populares para observar no hemisfério norte e estará ativa entre 14 de julho e 1 de setembro. A atividade máxima será entre os dias 11 e 12 de agosto.
- Oriónidas: alcança o seu pico de 20 para 21 de outubro, com até 20 meteoros por hora, durando entre finais de setembro e finais de novembro.
- Leónidas: ativa desde 3 de novembro até 2 de dezembro, com pico entre os dias 17 e 18 de novembro e até 10 meteoros por hora.
- Gemínidas: uma das mais aguardadas do ano, durará entre 4 e 17 de dezembro, com pico entre os dias 13 e 14.
- Úrsidas: ativa de 17 a 26 de dezembro, terá pico entre os dias 22 e 23. O número de estrelas cadentes a ser observado não será muito alto, apenas 10 meteoros por hora são esperados.
Eclipses lunares
Em 2022 haverá 2 eclipses lunares totais. O primeiro terá lugar na noite de 15 para 16 de maio, quando a lua ficar vermelha durante a noite. Será visível no Oeste e Sul da Europa, Oeste e Sul da Ásia, África, grande parte da América do Norte, América do Sul e Antártida.
O segundo eclipse lunar do ano será no dia 8 de novembro, antes do nascer do Sol, sendo totalmente visível no Norte e Leste da Europa, Ásia, Austrália, América do Norte, grande parte da América do Sul, Ártico e Antártida. Para mais detalhes sobre os eclipses pode consultar o site timeanddate.com.
Alinhamento de planetas
No final de março, Vénus, Marte e Saturno estarão “amontoados” no céu. Os três planetas vão surgir extremamente próximos antes do nascer do Sol durante as últimas duas semanas do mês, aparecendo no mesmo campo de visão de alguns telescópios e binóculos!
Já no fim de junho, Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno vão ficar alinhados por ordem. Estes 5 planetas estarão brilhantes o suficiente para serem apreciados a olho nu. Este raro alinhamento acontecerá pouco antes do nascer do Sol, a 24 de junho, e a lua crescente também aparecerá neste alinhamento junto dos planetas, brilhando entre Vénus e Marte.
Superluas
Por fim, 2022 irá surpreender-nos também com 3 superluas: a primeira será a 14 de junho, a segunda ocorrerá a 13 de julho e a terceira terá lugar a 12 de agosto.
A superlua acontece quando ocorre uma Lua cheia próxima ao perigeu, o ponto na órbita da lua que está mais próximo da Terra, o que se traduz numa lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as restantes.