
Do ponto de vista climatológico a primavera de 2018 em Portugal Continental foi classificada como fria e extremamente chuvosa com valores da quantidade de precipitação muito superiores ao valor normal.
Do ponto de vista climatológico a primavera de 2018 em Portugal Continental foi classificada como fria e extremamente chuvosa com valores da quantidade de precipitação muito superiores ao valor normal.
A NOAA, “ National Oceanic and Atmospheric Administration” dos EUA, na sua análise mensal da temperatura global, concluiu que o mês de maio deste ano foi o 4º mês de maio mais quente registado mundialmente.
Do ponto de vista climatológico em relação à precipitação tivemos um mês de maio muito seco, no entanto com períodos de forte precipitação, e um mês normal em relação à temperatura média do ar, mas com ocorrência de variações significativas na temperatura do ar diária.
Realizou-se em Paris, de 2 a 5 de junho, a 15ª edição do Fórum Internacional da Meteorologia e do Clima (IWF) que reúne apresentadores de diferentes países da informação meteorológica nas televisões, rádios e jornais.
A chuva de março prolongou-se para abril. Do ponto de vista climatológico tivemos um mês muito chuvoso, sendo o 4º abril mais chuvoso desde 2000 e o 14º desde 1931. No entanto foi um mês normal em relação à temperatura média do ar.
O mais recente “Boletim de Gases com Efeito de Estufa” da Organização Meteorológica Mundial (OMM), aponta para uma concentração de dióxido de carbono na atmosfera terrestre, em 2016, com proporções históricas. A subida excedeu em 50% a média da última década.
2017 foi o ano em que fenómenos naturais severos causaram o maior número de vítimas de sempre. Em termos globais, foi o segundo ano com maiores prejuízos económicos e financeiros devido aos desastres naturais.
A análise da temperatura global da NOAA, referente a março de 2018, conclui que este março foi o quinto mais quente a nível global. O período entre janeiro e março de 2018 foi o sexto mais quente desde 1880.
Continuando a acompanhar a situação meteorológica e climatológica mensal, com base no IPMA, expomos a análise de março, que sob a visão climatológica foi um mês extremamente chuvoso e frio.
O mês de fevereiro de 2018 foi considerado ainda um mês seco apesar da chuva que começou a cair após um período longo de dez meses com valores de precipitação inferiores ao normal.
Neste final de Inverno a Europa tem sido atingida por uma vaga de frio com temperaturas excepcionalmente baixas com consequências graves na vida das pessoas.
O mês de janeiro de 2018 foi mais um mês seco, registando-se assim em Portugal continental dez meses consecutivos com valores de precipitação mensal inferiores ao normal.
O ano de 2017 foi o ano mais quente desde 1850 sem a influência do “El Niño” e um dos três anos mais quentes registados desde 1850, juntamente com o ano 2015 e 2016.
A precipitação que tem ocorrido em janeiro em Portugal e a que ocorreu durante o mês de dezembro, em que os maiores valores de precipitação registados estiveram associados à tempestade Ana, não tem sido suficiente para retirar o país do patamar de seca.
Foi a partir do dia 1 de dezembro de 2017 que entrou em vigor o sistema acordado entre os Serviços Meteorológicos de Portugal, Espanha e França de passarem a dar nomes às depressões que provoquem a emissão de Avisos Meteorológicos laranja ou vermelho nos respectivos países.
Ao terminar o ano de 2017 fica na memória um ano trágico para Portugal devido às graves consequências que os incêndios florestais tiveram este ano. Milhares de hectares de área ardida, pessoas e animais afectados, desalojados, perda de bens e acima de tudo perda de vidas humanas.
Portugal está a viver mais uma situação de seca grave, com regiões do país a serem afectadas por uma das secas mais intensas com impacto na agricultura e pecuária e no abastecimento de água às populações.